quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Cobiça.

Eu estava andando por aquelas calçadas esburacadas a quatro quarteirões de minha casa, e por impulso parei na frente de uma vitrine. Meus olhos brilharam ao ver aquele objeto que eu estava cobiçando já fazia algumas semanas do outro lado da vitrine, era um pedaço de sonho e impossibilidade. O que eu poderia fazer? Nada. Realmente nada. Coloquei minhas mãos nos bolsos de minha calça jeans azul escura, e eu percebi o que eu na verdade já sabia: Eu não tinha dinheiro para comprar aquilo. Eu teria que esperar talvez alguns dias ou meses para arranjar esse dinheiro. Fiquei olhando criando sonhos e destruindo possibilidades. Jamais eu poderia ter aquele pequeno objeto de minha cobiça.
O que eu podia fazer?
Olhar
Esperar.
Sonhar.
Criar esperanças
Cobiçar.
Eu não poderia entrar na loja sem que os balconistas ficassem olhando desconfiados, ou até mesmo andar naquela loja sem ser vigiada pelos seguranças.
Mais dias, ou menos dias eu desistiria de olhar e resolveria pegar aquele objeto que o pouco dinheiro em meus bolsos não conseguiriam comprar. Isto causaria uma bela conseqüência.
Olhei por mais alguns minutos a vitrine com a esperança de um dia poder comprar o objeto de minha cobiça, e fui embora pois a única coisa que eu poderia fazer é cobiçar aquele objeto tão precioso para mim, e tão insignificante para outros, um pão.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Amigos


A verdade mesmo, é que quando você se sente perdida e sozinha, você só procura uma pessoa, a sua/seu melhor amiga(o). Acho que, quando você é cativado, e cativa alguém de uma tal forma, só aquela pessoa vai te reconfortar e conseguir fazer você rir com a coisa mais estúpida do mundo.
Ouvir a voz dela te acalma, principalmente com as palhaçadas que ela faz, só pra você rir, pra te mostrar que acima de tudo, a vida é uma coisa boa e é o maior presente que se tem.
Quantas vezes você já não ligou pra aquela amiga, ou pra aquele amigo, só por saber que ele/ela iria te fazer rir, ou escutaria sem reclamar você falar mal e reclamar da sua vida por horas? E depois, você não tem como agradecer, além de fazer o mesmo... Tirando aquelas horas que você fala o diabo a quatro pra pessoa e ela não sai nunca do teu lado... Amizades, com o sem a distancia, acho que é a melhor coisa que alguém pode ter e a coisa que mais tem que se cultivar, porque amigos de verdade, são pra sempre.
Obrigada por todas as horas no telefone falando palhaçadas, por todas as histórias e puxão de orelha, por todos os risos e choros juntas, eu te amo Variola ( Bighetti, Raql, Loam, Manu, Patão, Mika, G.B e todos os outros que eu não coloquei aqui) s2

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

ihul q


BOA TARDE ABIGUINHOS s2s2 como estão ?
Eu to morrendo de saudade da mika mulher sushi e sake, ela some e nunca mais fez UMA história pra postar aqui u_u ~revolts~ Então, só estou postando pra agradecer aos novos seguidores *o* ( mtmtmt obrigada, nós amamos vocês ~dando uma de cantora super diva, euri HSIOAHSIOAHSIOASHIO Q ) velho, sério, a gente só escreve com esperança de que vocês vão ler, então, muito obrigada (:
enfim, a mika que é boa pra fazer essas coisas, eu sou besta e sem graça, euri k
HOJE EU FALEI COM A MANU NO TELEFONE *o* /eokiko? q/ FOI MTMTMT LINDS E ELA FALOU COM O MEU IRMÃO Q ( eu precisava postar, milbgs :*
Então, é isso kk hihi :*

( a imagem ali, eu só coloquei porque me lembrou da raql e da bighetti -q, milbgs :* )

sábado, 4 de setembro de 2010

Pensamentos

Pela primeira vez na vida, eu não sabia o que sentia. A dor me matava e ficar sozinha, só me fazia pensar mais e mais, e aquilo, só aumentava mais a dor.
Passar horas ouvindo os gritos demoníacos do meu vocalista preferido, não tinha mais nenhum sentido e pela primeira vez, eu não consegui me identificar com nenhuma das letras do compositor do Nightwish. Pensei estar sozinha, mas lembrei que a solidão é um dos sentimentos mais sentidos, e que a pior solidão, era aquela que se tinha no meio de várias pessoas.
Mas eu estava sozinha no meu quarto. Meu violão estava no lugar de costume, mas eu não tinha um pingo de vontade de pega-lo e tocar algo, tudo bem que as outras melodias que eu fizera com um
terço da dor que eu sentia nesse exato momento, ficaram bem bonitas, mas...
Pensei então em tocar Sweet Dreams /Are Made of This ( musica que o Marilyn Manson fez cover), mas isso não iria ajudar. Levantei-me então de minha cama, desanimadamente e fui até a sala.
Liguei o PC e fiquei horas e horas tentando de alguma forma, descrever o que sentia, mas não conseguia. As palavras não vinham, então só me restava uma ultima coisa.
Peguei o telefone e liguei pro meu melhor amigo, assim que ele atendeu eu não consegui dizer nada além de um "oi" pra ele perceber que tinha alguém no outro lado da linha e então comecei a chorar...
Nunca achei que palavras me fariam pensar no modo que estou pensando, amanhã vai fazer uma semana, mas os efeitos das palavras realmente demoraram a cair sobre mim, mais quando caíram, eu fiquei pensativa... Fiquei dois dias sozinha no meu quarto, até encontrar reconforto numa das coisas que eu menos esperava : meu ursinho de pelúcia.
Ele me acompanha durante anos, acompanha todos os meus choros, ao lado do meu fiel travesseiro e dos meus cadernos com milhares de frases de pensamentos confusos e de um coração quebrado, de uma menina que talvez nunca voltará a ser a mesma...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

The dog.

Era uma vez um cachorro, ele era um vira-lata. Mas ele não era um cachorro qualquer, seu nome era pneumoultramicroscopiossilicovulcanoconiose e ele só comia "cupnudlees".
Um dia pneumoultramicroscopiossilicovulcanoconiose foi atravessar a rua, quando foi surpreendido e distraído por um menino que gritou :
- CARACA MALUCO, UM NINJA !
Então, do nada uma bicicleta passou do lado de pneumoultramicroscopiossilicovulcanoconiose e ele foi atropelado por um carro.
Mas como ele havia se vacinado contra gripe suína, naquele dia, ele não morreu de gripe suína, morreu atropelado.
Mas sua morte não foi em vão, a partir daquele dia os cachorros aprenderam uma grande lição :
" As novas rédeas da vida não são em vão e não são para os fracos; a cada segundo que passa, temos um segundo a menos de vida, por isso estamos sempre tão felizes por coisas tão pequenas, e as vezes até mesmo por nada; cada dia é novo, uma nova história, uma nova chance; bem ou mal, só depende de você. "

Palavras de um sábio e bobo cachorro





- Texto de : Victor Koike

Suicídio

Tudo parecia tão fácil, mas como o velho ditado popular diz "nem tudo é o que parece", e aquilo era uma das coisas que se encaixavam nesse ditado.
A porta de madeira estava entreaberta, mas ninguém se importava com esse fato já que Carol sempre esquecia alguma coisa ( principalmente a porta aberta ).
Mas hoje era diferente, a porta não se encontrava daquele jeito por falta de atenção, mas pela atenção de alguém.

Carol caiu em cima da cama com os olhos vermelhos de tanto chorar. A janela estava aberta e devido ao horário, quando as nuvens saíram da frente do Sol, o mesmo a atingiu no rosto e ela levou o braço sobre o mesmo. Em uma pequena observação, ela viu claramente as cicatrizes finas causadas por ela mesma em seu braço e suspirou; de repente tudo se tornara tão complicado... Seus olhos começaram a se encher de lágrimas novamente e ela se levantou da cama, balançando a cabeça negativamente. Se dirigiu decidida até a cozinha, ela iria fazer isso, por mais errado que parecesse, ela precisava, certo?
Na terceira gaveta do armário, estavam os faqueiros. Ela abriu-o decidida e tirou uma faca la de dentro.
"Só me promete que não vai se matar, se não seu espírito não vai ficar em paz"
A voz dele ecoou em sua cabeça e uma lágrima caiu de seus olhos. Ela estava descumprindo a promessa e ele iria ficar uma fera, mas...
Sem pensar ela pegou a faca, cortou seu pulso e sorriu, caindo no chão.

Pedro passou em frente o Village e lançou um olhar pra janela do 62.
Olhou para o relógio que marcavam exatamente 14:10 e logo em seguida olhou para o farol dos carros ( que estava fechado) e sorriu, atravessando a avenida. Assim que se direcionou ao Village, os porteiros abriram o portão e ele se foi ao bloco 7 e entrou no elevador.
Abriu a porta do elevador e andou até o 62. Tentou abrir a porta que estava trancada e sorriu. Depois de anos puxando a orelha dela, ela aprendeu alguma coisa, ele pensou, pegando na sua mochila a chave do apartamento.
Abriu a porta com um sorriso pra rever a velha amiga, mas ela não se encontrava na sala.
- Carol? - Ele disse, colocando a mochila em cima do sofá e andando até o quarto dela, lançando um olhar assim que passou pela cozinha.
Seu estômago se revirou assim que ele viu a grande quantidade de sangue no chão. Seu coração disparou assim que ele a viu.
Os cabelos louros estavam manchados de sangue, assim como praticamente, toda a parte do tronco superior de seu corpo. No pulso havia um corte de tamanho médio e na outra mão estava a faca manchada de sangue.
As lágrimas surgiram em seus olhos enquanto ele corria até a sala pra pegar o telefone.
Ligou as pressas para o SAMU, pegou uma das toalhas que haviam no banheiro e foi correndo pra cozinha. Se ajoelhou ao lado da poça de sangue e estancou o ferimento. Pegou o outro pulso e viu os batimentos cardíacos.
Estão fracos..., ele concluiu, chorando, segurando a mão dela.
Em menos de cinco minutos ( agoniantes ) a ambulância chegou, e a retirou dali, com ele, já que os pais dela estavam viajando e seus parentes próximos moravam longe.
Depois de dez horas, eles haviam feito o transfusão de sangue e depois de vinte e cinco horas ela acordou.
- O que ? - Ela disse com a voz baixa, abrindo os olhos. - Eu não morri. - Ela disse desanimada, observando onde estava e o viu. Ele estava sério, com os braços cruzados e olheiras debaixo dos olhos. As bochechas rosaram e os olhares dela, ficaram confusos. Ele se levantou e deu um beijo demorado em sua bochecha.
- Carol, não faz mais isso, por favor... - Pedro a fitava, seriamente, com o olhar duro e caloroso ao mesmo tempo. Ela assentiu, dando um sorriso torto.
- Eu só... Sei lá - Carol sentiu as lágrimas surgirem e abaixou o rosto. Pedro por sua vez, levantou o rosto dela, delicadamente e secou as lágrimas que escorriam com a palma de sua mão.
- Prometa que não fará mais isso.
- Prometo.
- Obrigado, agora, eu preciso ir tomar um banho - ele deu um sorrisinho e beijou a bochecha dela, saindo do quarto.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

He's dead

O vento batia na janela e fazia o vidro da mesma balançar devido a velocidade.
A casa estava escura, mas o residente da mesma não se importava.
Ele estava deitado em uma das camas da casinha de campo, onde ia sempre com ela.
Uma dor o corroeu imediatamente, pensar nela doía e pensar no que ele havia feito doía mais ainda.
Ele suspirou, desejando estar morto, se aquilo a deixasse bem novamente, se a deixasse feliz.
Deu um sorriso amarelo percebendo como era idiota e caiu sobre a escuridão. Ele estava morto e isso era verdade. Ficar sem ela o deixava assim.
Não havia mais motivo pra viver, nem pra sorrir. Pensou novamente em se matar, mas a morte seria um alivio....E ele merecia a dor. A dor de viver sem ela, de ter a perdido e iria conviver com isso, até não aguentar mais.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Cause Every Hello Ends With A GoodBye.

Sabe, isso realmente cansava. Eu não aguentava mais vir toda feliz conversar com ele e ele me tesourar sabe? Ele literalmente me repreendia e isso não era legal.Quando resolvia responder alguma coisa, era sempre uma carinha, ARGH, ARGH, que raiva.
Eu bufei sentava na minha cama, esperando pacientemente ( ou ao menos tentando ), alguma resposta dele. Cansei de ficar esperando ver o "sicrano está digitando" e abaixei a janela do msn. Abri o Chrome sem um pingo de animo e fiquei jogando o joguinho do come-come ( sim, eu sou
desocupada). Depois de décadas vinte minutos ele respondeu. Eu cliquei ansiosamente na janela e estava lá a resposta que demorou vinte minutos para ser pensada e digitava " '-' ".
- ARRRRRRRRRRRRRGH! - eu gritei, me descabelando, louca pra dar um soco na cara dele, a única diferença era que pessoalmente e por telefone, ele me dava atenção (pelo menos alguma coisa), mas aquelas respostas de carinhas me tiravam do sério.
Impacientemente, fechei o notebook e sai do meu quarto, antes que quebrasse algo.
Desci as escadas e fui pra sala, peguei meu celular e liguei pra ele.

- QUAL É A PORRA DO PROBLEMA DE UMA VEZ NA VIDA VOCÊ CONSEGUIR CONVERSAR DIREITO COMIGO NA MERDA DO MSN ? - Eu gritei depois da quinta vez que eu liguei e FINALMENTE ele atendeu. Ele deu um risinho e não respondeu nada. Eu bufei tão alto com a esperança que ele ouvisse e ele ouviu, porque riu de novo.
- Olha, sério Carlos, seu infeliz, eu tenho mais o que fazer - mentira, eu nem tinha, mas enfim...
- Não, não, é que... - ele hesitou durante um momento, mas depois prosseguiu. - Todo "Oi" termina com um "Tchau". - Eu franzi a testa.
- E o que isso tem haver? - Perguntei ouvindo o "tu, tu, tu" logo em seguida.
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