terça-feira, 23 de novembro de 2010

Pela janela a fora, ele conseguia ver uma pequena parte do mundo, mas um mundo completamente diferente. 
Com as roupas rasgadas e com um sorriso convincente no rosto, ele conseguia ser feliz, por mais que ninguém acreditasse nisso, ele sabia que era feliz.
Depois de horas na chuva, andando sem rumo na grande cidade, ele voltou para casa, e com suas vestes encharcadas, ele ficou observando a outra parte da vida pela janelazinha.


Ele conseguia observar tão pouco, mas aquele pouco que ela via, era a mesmice de uma  vida cheia de mentiras, por mais que as pessoas daquela casa, quer dizer, Mansão, possuísse milhares de coisas que o garoto nunca pensou que podiam existir, o garoto era muito mais feliz com elas, pois ele sabia, de uma forma ou de outra, ser feliz com um mero pedaço de papel, que continha os seus maiores segredos e seus maiores sonhos. 

Mika e Mare Show !

BOOOOOOOOOOOOOOOA TARDE GENT!1! parei '-'
Desculpe-nos pela a ausência, é que a gente tava sem idéia e tals :/ MAAAAAAAS agora as idéias voltaram e as histórias também, afinal, o ano ta acabando né? E as férias estão chegando :3
Obrigada, e desculpe D:

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Cobiça.

Eu estava andando por aquelas calçadas esburacadas a quatro quarteirões de minha casa, e por impulso parei na frente de uma vitrine. Meus olhos brilharam ao ver aquele objeto que eu estava cobiçando já fazia algumas semanas do outro lado da vitrine, era um pedaço de sonho e impossibilidade. O que eu poderia fazer? Nada. Realmente nada. Coloquei minhas mãos nos bolsos de minha calça jeans azul escura, e eu percebi o que eu na verdade já sabia: Eu não tinha dinheiro para comprar aquilo. Eu teria que esperar talvez alguns dias ou meses para arranjar esse dinheiro. Fiquei olhando criando sonhos e destruindo possibilidades. Jamais eu poderia ter aquele pequeno objeto de minha cobiça.
O que eu podia fazer?
Olhar
Esperar.
Sonhar.
Criar esperanças
Cobiçar.
Eu não poderia entrar na loja sem que os balconistas ficassem olhando desconfiados, ou até mesmo andar naquela loja sem ser vigiada pelos seguranças.
Mais dias, ou menos dias eu desistiria de olhar e resolveria pegar aquele objeto que o pouco dinheiro em meus bolsos não conseguiriam comprar. Isto causaria uma bela conseqüência.
Olhei por mais alguns minutos a vitrine com a esperança de um dia poder comprar o objeto de minha cobiça, e fui embora pois a única coisa que eu poderia fazer é cobiçar aquele objeto tão precioso para mim, e tão insignificante para outros, um pão.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Amigos


A verdade mesmo, é que quando você se sente perdida e sozinha, você só procura uma pessoa, a sua/seu melhor amiga(o). Acho que, quando você é cativado, e cativa alguém de uma tal forma, só aquela pessoa vai te reconfortar e conseguir fazer você rir com a coisa mais estúpida do mundo.
Ouvir a voz dela te acalma, principalmente com as palhaçadas que ela faz, só pra você rir, pra te mostrar que acima de tudo, a vida é uma coisa boa e é o maior presente que se tem.
Quantas vezes você já não ligou pra aquela amiga, ou pra aquele amigo, só por saber que ele/ela iria te fazer rir, ou escutaria sem reclamar você falar mal e reclamar da sua vida por horas? E depois, você não tem como agradecer, além de fazer o mesmo... Tirando aquelas horas que você fala o diabo a quatro pra pessoa e ela não sai nunca do teu lado... Amizades, com o sem a distancia, acho que é a melhor coisa que alguém pode ter e a coisa que mais tem que se cultivar, porque amigos de verdade, são pra sempre.
Obrigada por todas as horas no telefone falando palhaçadas, por todas as histórias e puxão de orelha, por todos os risos e choros juntas, eu te amo Variola ( Bighetti, Raql, Loam, Manu, Patão, Mika, G.B e todos os outros que eu não coloquei aqui) s2

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

ihul q


BOA TARDE ABIGUINHOS s2s2 como estão ?
Eu to morrendo de saudade da mika mulher sushi e sake, ela some e nunca mais fez UMA história pra postar aqui u_u ~revolts~ Então, só estou postando pra agradecer aos novos seguidores *o* ( mtmtmt obrigada, nós amamos vocês ~dando uma de cantora super diva, euri HSIOAHSIOAHSIOASHIO Q ) velho, sério, a gente só escreve com esperança de que vocês vão ler, então, muito obrigada (:
enfim, a mika que é boa pra fazer essas coisas, eu sou besta e sem graça, euri k
HOJE EU FALEI COM A MANU NO TELEFONE *o* /eokiko? q/ FOI MTMTMT LINDS E ELA FALOU COM O MEU IRMÃO Q ( eu precisava postar, milbgs :*
Então, é isso kk hihi :*

( a imagem ali, eu só coloquei porque me lembrou da raql e da bighetti -q, milbgs :* )

sábado, 4 de setembro de 2010

Pensamentos

Pela primeira vez na vida, eu não sabia o que sentia. A dor me matava e ficar sozinha, só me fazia pensar mais e mais, e aquilo, só aumentava mais a dor.
Passar horas ouvindo os gritos demoníacos do meu vocalista preferido, não tinha mais nenhum sentido e pela primeira vez, eu não consegui me identificar com nenhuma das letras do compositor do Nightwish. Pensei estar sozinha, mas lembrei que a solidão é um dos sentimentos mais sentidos, e que a pior solidão, era aquela que se tinha no meio de várias pessoas.
Mas eu estava sozinha no meu quarto. Meu violão estava no lugar de costume, mas eu não tinha um pingo de vontade de pega-lo e tocar algo, tudo bem que as outras melodias que eu fizera com um
terço da dor que eu sentia nesse exato momento, ficaram bem bonitas, mas...
Pensei então em tocar Sweet Dreams /Are Made of This ( musica que o Marilyn Manson fez cover), mas isso não iria ajudar. Levantei-me então de minha cama, desanimadamente e fui até a sala.
Liguei o PC e fiquei horas e horas tentando de alguma forma, descrever o que sentia, mas não conseguia. As palavras não vinham, então só me restava uma ultima coisa.
Peguei o telefone e liguei pro meu melhor amigo, assim que ele atendeu eu não consegui dizer nada além de um "oi" pra ele perceber que tinha alguém no outro lado da linha e então comecei a chorar...
Nunca achei que palavras me fariam pensar no modo que estou pensando, amanhã vai fazer uma semana, mas os efeitos das palavras realmente demoraram a cair sobre mim, mais quando caíram, eu fiquei pensativa... Fiquei dois dias sozinha no meu quarto, até encontrar reconforto numa das coisas que eu menos esperava : meu ursinho de pelúcia.
Ele me acompanha durante anos, acompanha todos os meus choros, ao lado do meu fiel travesseiro e dos meus cadernos com milhares de frases de pensamentos confusos e de um coração quebrado, de uma menina que talvez nunca voltará a ser a mesma...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

The dog.

Era uma vez um cachorro, ele era um vira-lata. Mas ele não era um cachorro qualquer, seu nome era pneumoultramicroscopiossilicovulcanoconiose e ele só comia "cupnudlees".
Um dia pneumoultramicroscopiossilicovulcanoconiose foi atravessar a rua, quando foi surpreendido e distraído por um menino que gritou :
- CARACA MALUCO, UM NINJA !
Então, do nada uma bicicleta passou do lado de pneumoultramicroscopiossilicovulcanoconiose e ele foi atropelado por um carro.
Mas como ele havia se vacinado contra gripe suína, naquele dia, ele não morreu de gripe suína, morreu atropelado.
Mas sua morte não foi em vão, a partir daquele dia os cachorros aprenderam uma grande lição :
" As novas rédeas da vida não são em vão e não são para os fracos; a cada segundo que passa, temos um segundo a menos de vida, por isso estamos sempre tão felizes por coisas tão pequenas, e as vezes até mesmo por nada; cada dia é novo, uma nova história, uma nova chance; bem ou mal, só depende de você. "

Palavras de um sábio e bobo cachorro





- Texto de : Victor Koike

Suicídio

Tudo parecia tão fácil, mas como o velho ditado popular diz "nem tudo é o que parece", e aquilo era uma das coisas que se encaixavam nesse ditado.
A porta de madeira estava entreaberta, mas ninguém se importava com esse fato já que Carol sempre esquecia alguma coisa ( principalmente a porta aberta ).
Mas hoje era diferente, a porta não se encontrava daquele jeito por falta de atenção, mas pela atenção de alguém.

Carol caiu em cima da cama com os olhos vermelhos de tanto chorar. A janela estava aberta e devido ao horário, quando as nuvens saíram da frente do Sol, o mesmo a atingiu no rosto e ela levou o braço sobre o mesmo. Em uma pequena observação, ela viu claramente as cicatrizes finas causadas por ela mesma em seu braço e suspirou; de repente tudo se tornara tão complicado... Seus olhos começaram a se encher de lágrimas novamente e ela se levantou da cama, balançando a cabeça negativamente. Se dirigiu decidida até a cozinha, ela iria fazer isso, por mais errado que parecesse, ela precisava, certo?
Na terceira gaveta do armário, estavam os faqueiros. Ela abriu-o decidida e tirou uma faca la de dentro.
"Só me promete que não vai se matar, se não seu espírito não vai ficar em paz"
A voz dele ecoou em sua cabeça e uma lágrima caiu de seus olhos. Ela estava descumprindo a promessa e ele iria ficar uma fera, mas...
Sem pensar ela pegou a faca, cortou seu pulso e sorriu, caindo no chão.

Pedro passou em frente o Village e lançou um olhar pra janela do 62.
Olhou para o relógio que marcavam exatamente 14:10 e logo em seguida olhou para o farol dos carros ( que estava fechado) e sorriu, atravessando a avenida. Assim que se direcionou ao Village, os porteiros abriram o portão e ele se foi ao bloco 7 e entrou no elevador.
Abriu a porta do elevador e andou até o 62. Tentou abrir a porta que estava trancada e sorriu. Depois de anos puxando a orelha dela, ela aprendeu alguma coisa, ele pensou, pegando na sua mochila a chave do apartamento.
Abriu a porta com um sorriso pra rever a velha amiga, mas ela não se encontrava na sala.
- Carol? - Ele disse, colocando a mochila em cima do sofá e andando até o quarto dela, lançando um olhar assim que passou pela cozinha.
Seu estômago se revirou assim que ele viu a grande quantidade de sangue no chão. Seu coração disparou assim que ele a viu.
Os cabelos louros estavam manchados de sangue, assim como praticamente, toda a parte do tronco superior de seu corpo. No pulso havia um corte de tamanho médio e na outra mão estava a faca manchada de sangue.
As lágrimas surgiram em seus olhos enquanto ele corria até a sala pra pegar o telefone.
Ligou as pressas para o SAMU, pegou uma das toalhas que haviam no banheiro e foi correndo pra cozinha. Se ajoelhou ao lado da poça de sangue e estancou o ferimento. Pegou o outro pulso e viu os batimentos cardíacos.
Estão fracos..., ele concluiu, chorando, segurando a mão dela.
Em menos de cinco minutos ( agoniantes ) a ambulância chegou, e a retirou dali, com ele, já que os pais dela estavam viajando e seus parentes próximos moravam longe.
Depois de dez horas, eles haviam feito o transfusão de sangue e depois de vinte e cinco horas ela acordou.
- O que ? - Ela disse com a voz baixa, abrindo os olhos. - Eu não morri. - Ela disse desanimada, observando onde estava e o viu. Ele estava sério, com os braços cruzados e olheiras debaixo dos olhos. As bochechas rosaram e os olhares dela, ficaram confusos. Ele se levantou e deu um beijo demorado em sua bochecha.
- Carol, não faz mais isso, por favor... - Pedro a fitava, seriamente, com o olhar duro e caloroso ao mesmo tempo. Ela assentiu, dando um sorriso torto.
- Eu só... Sei lá - Carol sentiu as lágrimas surgirem e abaixou o rosto. Pedro por sua vez, levantou o rosto dela, delicadamente e secou as lágrimas que escorriam com a palma de sua mão.
- Prometa que não fará mais isso.
- Prometo.
- Obrigado, agora, eu preciso ir tomar um banho - ele deu um sorrisinho e beijou a bochecha dela, saindo do quarto.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

He's dead

O vento batia na janela e fazia o vidro da mesma balançar devido a velocidade.
A casa estava escura, mas o residente da mesma não se importava.
Ele estava deitado em uma das camas da casinha de campo, onde ia sempre com ela.
Uma dor o corroeu imediatamente, pensar nela doía e pensar no que ele havia feito doía mais ainda.
Ele suspirou, desejando estar morto, se aquilo a deixasse bem novamente, se a deixasse feliz.
Deu um sorriso amarelo percebendo como era idiota e caiu sobre a escuridão. Ele estava morto e isso era verdade. Ficar sem ela o deixava assim.
Não havia mais motivo pra viver, nem pra sorrir. Pensou novamente em se matar, mas a morte seria um alivio....E ele merecia a dor. A dor de viver sem ela, de ter a perdido e iria conviver com isso, até não aguentar mais.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Cause Every Hello Ends With A GoodBye.

Sabe, isso realmente cansava. Eu não aguentava mais vir toda feliz conversar com ele e ele me tesourar sabe? Ele literalmente me repreendia e isso não era legal.Quando resolvia responder alguma coisa, era sempre uma carinha, ARGH, ARGH, que raiva.
Eu bufei sentava na minha cama, esperando pacientemente ( ou ao menos tentando ), alguma resposta dele. Cansei de ficar esperando ver o "sicrano está digitando" e abaixei a janela do msn. Abri o Chrome sem um pingo de animo e fiquei jogando o joguinho do come-come ( sim, eu sou
desocupada). Depois de décadas vinte minutos ele respondeu. Eu cliquei ansiosamente na janela e estava lá a resposta que demorou vinte minutos para ser pensada e digitava " '-' ".
- ARRRRRRRRRRRRRGH! - eu gritei, me descabelando, louca pra dar um soco na cara dele, a única diferença era que pessoalmente e por telefone, ele me dava atenção (pelo menos alguma coisa), mas aquelas respostas de carinhas me tiravam do sério.
Impacientemente, fechei o notebook e sai do meu quarto, antes que quebrasse algo.
Desci as escadas e fui pra sala, peguei meu celular e liguei pra ele.

- QUAL É A PORRA DO PROBLEMA DE UMA VEZ NA VIDA VOCÊ CONSEGUIR CONVERSAR DIREITO COMIGO NA MERDA DO MSN ? - Eu gritei depois da quinta vez que eu liguei e FINALMENTE ele atendeu. Ele deu um risinho e não respondeu nada. Eu bufei tão alto com a esperança que ele ouvisse e ele ouviu, porque riu de novo.
- Olha, sério Carlos, seu infeliz, eu tenho mais o que fazer - mentira, eu nem tinha, mas enfim...
- Não, não, é que... - ele hesitou durante um momento, mas depois prosseguiu. - Todo "Oi" termina com um "Tchau". - Eu franzi a testa.
- E o que isso tem haver? - Perguntei ouvindo o "tu, tu, tu" logo em seguida.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

She Falls


Ela caia. Não sentia mais seu corpo e seus olhos não enxergavam nada. Não se sabe como, mas ela conseguiu se mover, assim que atingiu o chão, ou a água, precisamente falando. Apoio a mão na areia íngreme e se levantou.
Como uma cega, ela tentou apalpar algo, mas só sentia o vento.
Foi andando devagar, ainda com os braços esticados, quando escorregou em uma das pedras.
"Ai" murmurou ela sentada na água do pequeno
lago. Suspirou tocando uma mão na outra, sentindo um corte. Ela havia se cortado.
Começou a apalpar levemente as mãos sobre a superfície íngreme , até que encontrou algo.
O objeto era pequeno e aparentava ser de metal, possuía uma corrente e era meio pontiagudo.
"É um colar" ela sussurrou passando as mãos sobre ele, o tateando.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Love


Pela primeira vez parei pra pensar e percebi uma coisa : Só pessoas fortes amam.
Não amar de paixonite, estou dizendo de amar mesmo, de se entregar de corpo e alma para alguém sem medo das conseqüências , até porque, só pessoas fortes conseguem aguentar a dor que se segue depois do "amor" e é esse mesmo amor que faz as pessoas erguerem a cabeça para tentar de novo e de novo e de novo...O amor é um sentimento tão forte que está lado a lado com a esperança, enquanto você ama, você tem esperança, então, enquanto você tem esperança, você ama certo?

Girassóis


Ela sentia as pétalas roçarem em suas pernas enquanto corria pela imenso campo de girassol.
O vestido balançava devido ao vento que vinha contra ela e devido aos seus movimentos.
Depois de um tempo, ela parou de correr, olhando a sua volta. Viu a casinha na fazenda com as telhas vermelhas e sorriu.
Deitou no campo, sentindo algumas coisas penicarem, mas não se importou e ficou sentindo o sol penetrar em sua pele, a aquecendo, quebrando o gelo.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Candy


Eram redondos e possuíam cores fortes e diferentes.Todos estavam dentro de um pote e ele os olhava com a boca entreaberta. Olhou para as minhas mãos, que estavam com algumas
moedas e começou a contar.
Setenta centavos, ele concluiu desanimado, olhando novamente para o pote.
Saiu então da frente da vitrine e foi caminhando, olhando cuidadosamente pela rua.
Sorria cada vez que achava uma moeda e fazia as contas, mas nunca era o suficiente.
Bufou sentando na calçada de uma das lojas que haviam em NY, vendo
as "madames" entrarem na loja o olhando com cara feia.
Não demorou muito até chamarem o segurança e os expulsarem dali... Ele suspirou, desanimado, vagando mais uma vez pelas ruas.
Como de costume, ele resolveu ir até a avenida principal, que como sempre, estava bem movimentada.
Ele sorriu de uma forma tão animada quando achou um relógio, mas não era um relógio qualquer.
O relógio de bolso, aparentava ser antigo, e ser feito de ouro. Ele o abriu com curiosidade vendo um nome escrito na outra parte Jones.
Jones... ele já havia lido isso em algum lugar, numa banca, parecia que haviam roubado o relógio dele.
É CLARO, ele pensou sorrindo, correndo para a banca mais próxima. Pediu uma caneta e ao dono, e anotou o numero na mão. Colocou o relógio no bolso e correu até o orelhão mais próximo.
Pegou as moedas e colocou no orelhão, ficando nas pontas dos pés para ver os números, os apertando fortemente. Seu coração disparou assim que a voz no telefone disse "Alo?"
Depois de um minuto, todas as moedas estavam gastas e eles haviam resolvido o lugar do encontro.
Leonard saiu correndo, tinha apenas vinte minutos para chegar ao lugar marcado.
Sentou na calçada e ficou esperando, quando viu um senhor sair de um Volvo e ir andando em sua direção. Leonard se levantou e deu alguns tapas nos trapos que chamava de roupa, limpando as mãos no mesmo, sorrindo.
- Sou o senhor Jones. - O velhinho simpático disse, observando o
garoto, estendendo-lhe a mão.
- Prazer, sou o Leonard. - Ele sorriu pegando a mão do senhor, tirando o relógio do bolso logo em seguida.
Assim que o senhor lançou um olhar no relógio, suas feições mudaram. Ele sorriu, lembrando-se do dia que havia o ganhado, e abraçou forte o garoto.
- Muito obrigado... - ele soltou o menino do abraço e perguntou logo em seguida, o que ele queria em troca.
Leonard sorriu, lançando um olhar para o outro lado da rua, para a loja de doces.

A primeira vez que ele colocou uma das balas na boca, ele sorriu, sorriu apreciando o gosto da mesma.
- Quer mais alguma coisa? - Jones perguntou, ainda fitando o menino que só balançou a cabeça negativamente, apreciando as balas...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Então é isso,

Como eu sempre fui uma pessoa muito teimosa, eu nunca quis enfrentar meus sentimentos e aceita-los de cara ( sempre foi mais fácil lutar contra ), até ele chegar. Seus olhos negros e vividos chamavam os meus, mas mesmo assim, eu relutava.Ele era tão perfeito, ao menos pra mim. Nós nos completávamos perfeitamente. Dizem que os opostos se atraem e talvez isso, fosse realmente verdade, éramos completamente diferentes, mas de um jeito completamente estranho, éramos iguais.
Só de ele me olhar, eu sentia a respiração falhar e um sorriso aparecia no meu rosto... Eu parecia uma boba perto dele, não agia direito e disparava a falar por causa do nervosismo, e durante quatro anos de minha vida fora assim. Todos os dias ele causava um efeito a mais em mim, um efeito
diferente, mas eu sempre me convenci que era apenas amizade, a amizade mais pura, divertida e sincera que eu já havia vivido.
Eu estava a mais de seis meses sem vê-lo, mas a saudade e as lembranças se tornaram constantes no meu dia-a-dia. Cada musica, cada lugar, cada objeto e cada coisa, me lembrava ele.
Bufei desligando o som de
casa, olhando no relógio que possuía pendurado na parede.
Ótimo, pensei, vendo que faltava alguns minutos até a saída dele do colégio.
Desci as escadas de casa, até chegar no portão.
Acho que nunca havia travado tão de repente , quando nesse momento. Algo mudou em mim e eu não conseguia me mover, meu coração disparou e eu não conseguia respirar direito. Ele sorria, aquele sorriso convidativo de sempre, como se me chamasse para ele.
- Thiago? - foi a única coisa que eu consegui dizer. Num impulso eu abri o portão, indo de encontro a ele, lhe dando um abraço forte. Ele me correspondeu na mesma intensidade e então eu não aguentei, sussurrei um "eu te amo" com a maior convicção que eu tinha, demonstrando anos do sentimento reprimido numa "falsa" amizade. Ele me soltou e me olhou durante instantes, seus olhos estavam mais dilatados que o normal e então ele sorriu, me tomando em seus braços dando-me um beijo...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Memórias de um Soldado.

Um tiro; foi a ultima coisa que eu ouvi. Senti a dor logo em seguida. Cai no chão, levando a mão no peito, aonde fora atingido, vendo o sangue na palma de minha mão. Larguei a arma e observei... Foi exatamente isso o que eu fiz nos meus últimos minutos de vida. Os barulhos dos tiros e das bombas não me incomodavam mais como sempre... Olhei então para o céu.
Depois de dias sem vê-lo e aprecia-lo como devia, dei um sorriso, parando
de ver o inferno criado pelos homens, para apreciar o azul do céu. O sol estava escondido em algumas nuvens,
que possuíam três tons : vermelho alaranjado, laranja e amarelo. Eu sorri, no momento de minha morte sorria, pois depois
de meses, eu estava em paz.
Me senti livre e fechei os olhos, caindo de bruços no chão.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Alone in Somewhere

E então a escuridão veio e o consumiu por completo. Ele não sentia mais nada. Não sabia distinguir o frio do calor, o silencio do barulho, nem mais nada.
A dor que ele sentia era insuportável, parecia que ele havia levado uma paulada na cabeça. Sem perceber ele levou a mão a nuca e percebeu que saia dali, um liquido viscoso. Sangue, ele pensou tentando abrir os olhos, sendo mais uma vez consumido pela escuridão.
Os olhos não enxergavam mais nada e a vontade de viver havia acabado...



sábado, 21 de agosto de 2010

All Star





Já fazia mais de dois anos que eu havia saído daquela caixa de papelão e havia começado a viver. Por mais que, para nós, all star, a vida era algo completamente passageiro. Não sabíamos o dia da nossa vida, nem de nossa morte, só sabíamos que tínhamos que viver o aqui e o agora.
Todos os dias, minha dona, Alice, me calçava para ir a escola com ela. Saiamos de seu quarto e seguíamos para rua ( algo que me fascina todos os dias ),e depois, íamos até o ponto de onibus, e foi ai que veio o minha primeira decepção.
Algumas pessoas acham que nós não temos vida, mas se confundem. Nós temos, e temos uma visão ampla também. Na primeira vez que eu sai da caixa, eu senti a claridade, a vida e percebi, de uma forma desconfortável, a desigualdade ( minha primeira decepção ). Minha dona era skatista, então, muitas vezes eu simplesmente aproveitava o passeio, e observava. Com a observação eu percebi que nem todos haviam a mesma sorte que ela. Em todos os lugares haviam desigualdades, desde o mais simples objeto, até o mais complexo. Você via isso claramente em tudo, roupas, acessórios, comida, carros... Os mais ricos eram os mais fúteis, possuíam centenas das mesmas coisas, enquanto os mais simples lutavam para conseguir os bens desejados e os guardavam com a própria vida... Mas Alice era diferente, não era? Ela ligava para os outros, muitas vezes havia ido fazer trabalho voluntário e eu era a prova viva disso, pois havia presenciado muitas vezes, ela ajudando os moradores de rua no inverno, ir aos hospitais contar histórias para crianças na primavera, ir doar presentes para crianças carentes no verão, e no outono, ir arrecadar alimentos para montar cestas básicas...

Hoje era um dia qualquer e nós voltávamos da escola, andando de skate . Alice estava distraida, se empolgando com o som de AC/DC. Sentiu seu celular vibrar e o tirou no bolso, atendendo a chamada. Ela conversava com a sua mãe e nem percebeu quando ele se aproximou. Usava roupas remendadas e aquele rosto... Eu o conhecia.
Ele a abordou de uma forma pratica, a derrubando do skate, "sacando" uma faca e a ameaçando, segurando-a sobre sua costela. Foram questão de segundos e ele já havia saído com o celular dela e ela estava com uma cara de desesperada no chão, e foi então que eu me toquei, ele era um cara que ela havia ajudado no inverno...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

What if a car comes?

O vento levava com si as folhas secas do outono
pela estradinha de paralelepipedo. As árvores que rondavam a estrada estavam praticamente "peladas". A garoa fina, depois de horas caindo, havia parado e o clima até que estava bom para algumas pessoas irem fazer uma caminhada.
- Aquela nuvem me lembra um barco. - Manuela apontava com um sorriso imenso no rosto, vendo as nuvens mudarem de posição devido ao vento. Carlos sorriu, ajustando levemente os óculos ao rosto.
- E aquela parece um rinoceronte - Carlos disse orgulhoso da sua imaginação, afinal, desde os dez anos de idade ele não via mais desenhos nas nuvens, e agora ele tinha vinte dois. Mas com ela, era diferente. Ela fazia ele se sentir uma criança, literalmente falando, com o jeito dela de resolver tudo, tirando o jeito espontaneo, alegre, contente, entre outras coisas.
- É, parece... - Manu sorriu, fechando os olhos repentinamente quando sentiu uma gota caindo do céu, virando-se, deitada na estradinha de paralelepido, Carlos fez o mesmo.
Por impulso, um segurou a mão do outro. Eles ficaram se olhando intensamente, sentindo a garoa cair sobre eles. Depois de um tempo, Manu deu um sorriso sapeca.
- O que foi ? - Carlos disse não conseguindo conter seu sorriso.
- E se um carro vier? - Ela disse, com a voz meiga.
- Nós morremos. - Carlos respondeu, beijando-a na testa.

Something



" Então eu senti meus batimentos cardíacos mudarem de ritmo rapidamente e eu percebi que era amor. O que mais doía era saber que eu havia o perdido por escolha própria, por não ter lutado e ter apenas observado quando ele entrou na minha vida com uma rapidez incrível, a mudando completamente, virando-a de cabeça pra baixo de uma forma tão única e perfeita. E agora isso se fora, junto com ele, havia-se ido as motivações e a alegria, de repente percebi o significado dele em minha vida, quando de fato o perdi, e então resolvi não me perdoar mais pela minha burrice de ter perdido um amor igual ao dele... "

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

When The Dreams Come True


O coração batia forte entre o peito, a mão estava na boca e ela roia as unhas sem parar.
Sentada em um dos bancos do aeroporto, com a grande mala preta ao lado dela, a maioria do que ela via eram as pernas e os sapatos/tênis/sandálias das pessoas que andavam pelo saguão. As vezes, ela lançava um olhar na altura do rosto, mas isso acontecia bem raramente.
No relógio marcava exatamente 12:05h, alguns voos estavam atrasados e outros adiantados, como sempre e esse era um caso dela.
Ninguém sabe como, nem porque, mas o vôo chegou duas horas mais cedo e isso em vez de servir para diminuir a ansiedade da pequena Raquel, só fez foi aumentar.
A cada minuto que passava ela sentia-se mais nervosa, suas pernas estavam inquietas e ela balançava-as constantemente.
Vruuuuum, ela sentiu algo vibrar em sua perna e sua respiração falhou. Respirou fundo e tirou o celular do bolso do seu jeans preferido, e leu a sms

Você é muito mais bonita pessoalmente

Ela sorriu acabando de ler a sms, levantando o rosto.
Ele era alto e o sorriso que dava era encantador. Em um impulso ela se levantou e correu em direção a ele, dando-lhe um abraço bem apertado.

Quinta


O sol de repente se tornou em algo tão... chato. Afinal, depois de passar uma hora e meia ouvindo relatos sobre a obra de Camões, até ir ver Troia com o Brad Pitt lindo e maravilhoso se tornava chato.
Luisa bufou esperando o ônibus, olhando no relógio só para ver o horário. Eram duas horas da tarde.
- Mas eu sinto, que eu to viva...- Ela ouviu vozes sobressairem ao som de Remembering Sunday- All Time Low do seu MP4, e curiosamente ela virou a cabeça para ouvir da onde se originava a musica da Pitty. Seus colegas de classe andavam, tocando o violão preto Eagles e cantando de uma forma tão contagiante, que quando Luisa deu por si, ela já estava cantando a musica Na sua Estante.



coisa sem sentido D: mas enfim, é isso '-' q

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

eu quero Starbucks



Já estou morando à algum tempo aqui, vejo
pessoas entrando e saindo da Starbucks que fica aqui na frente, o tempo todo. Johnie me deixou aqui na esperança de alguém me adotar, mas não aconteceu. E então, toda tarde ele vem ver se estou bem. Ele traz
alimentos para mim, e está sempre cuidando de mim. Já chutaram meu lar, já jogaram coisas dentro. Meu lar ainda guarda um pouco do aroma de café. Eu moro
dentro de um copo da Starbucks! Vejo tantas pessoas
entrando e saindo da loja, e nunca bebi um gole sequer daquele café, só posso me contentar com o aroma, um aroma delicioso. Johnie deixa um pouquinho de água aqui. A água não está muito limpa, mas não ligo. Ai, como eu queria entrar naquela loja, e beber um golinho daquele café. Já vi tantas pessoas jogando restos desse café no lixo, e eu estou aqui lombrigado. Pessoas famosas vivem entrando na loja, e as vezes saem com dois cafés nas mãos,
enquanto outras, pobres, não tem dinheiro nem para beber uma água.
Porque esta diferencia social? Isto não esta certo. Em que mundo vivemos? Um mundo na qual matam os animais, maltratam os animais, e tratam os pobres como animais. Triste situação que ninguém enxerga, ou ninguém quer enxergar. Johnie parecia ser diferente
dessas pessoas. Ele é trabalhador,
vegetariano, faz doações para os necessitados, e passa todo dia no
Starbucks, e logo em
seguida vem me visitar. Bem que ele podia me dar um gole do café dele não é mesmo? Ou talvez Johnie seja egoísta também, tão egoísta quão esses esnobes que passam todo dia no Starbucks. Triste saber que fui traído pelo Johnie, meu johnie, meu melhor
amigo, a pessoa que cuidou de mim a vida toda, as aparências enganam, estou decepcionado. Ninguém sabe o que é ter que fazer NADA o dia inteiro,
não poder sair de dentro do copo, que é a sua casa, isso faz você ficar pensando, o dia inteiro, morar no copo faz você FILOSOFAR. Não pense que só porque sou um peixe, não posso filosofar, sou mais inteligente do que você pensa. Acho que você nunca conheceu um peixe que mora dentro de um copo da Starbucks certo? Hm. Agora quero um gole de
café, alguém pode me arranjar?




hihi, coloquei muitas imagens mexmo, sem papax u-u -q, então gentee, mudei a fonte, e o texto ta meio separado por causa das imagens, mas espero que gostem da história *-*

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18/08


Os olhos estavam mais vividos que nunca. O sorriso de criança estava sempre ao rosto e os cabelos eram constantemente balançados pelo vento e pelo movimento continuo da cabeça.
- MY GOD, MY TOURNIQUET... - ela cantava, batucando em suas pernas um ritmo mal feito.
Ainda com a musica em um volume altíssimo, ela foi até o quintal pegar uma vassoura para varrer a casa. Assim que ela abriu a porta da cozinha, a musica havia se cessado e uma mulher olhava seriamente para ela.
- Seu irmão acordou. - A mulher disse, revirando os olhos logo em seguida.
Droga, ela pensou se retirando da cozinha, batendo os pés.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Dom, Qual é o seu?




Minha net caiu de novo, pensou Louise irritada. Louise estava com gripe, havia faltado a escola e então estava aproveitando o dia no computador. O que vou fazer sem minha net? O que vou ficar fazendo aqui e casa?, pensou Louise entediada. Louise abriu o paint e começou a desenhar coisas sem sentido, esperando a sua internet voltar. Porque esses desenhos nunca saem bons?, pensou Louise revoltada fechando o paint. Ela resolveu então abrir um programa Processador de texto no seu computador, ainda esperando a internet voltar. Primeiro ela resolveu escrever a letra de uma musica de sua cantora predileta, mas Louise não era muito boa no inglês, o que fez ela desistir. Louise escrevia e apagava, escrevia e apagava sem parar. A casa dela estava um silêncio, o único barulho que se ouvia era o “Tec tec” do teclado. Será que não sou boa em nada?, pensou Louise, com seus dedos no teclado. Louise resolvera então escrever sobre todas as coisas na qual ela não era boa. A lista era muito grande, a cada vez que ela pensava em algo, ela descobria que não era boa na coisa. Ela já estava na 27º pagina do processador de texto, com a fonte da letra numero 14. De repente uma idéia viera em sua cabeça. Acho que já sei no que sou boa! Sou boa em escrever coisas na qual não sou boa! Isto é o meu dom!, pensou Louise rindo e continuando a digitar seus defeitos.


Todo mundo odeia a Cris

O vento soprava em seus cabelos loiros; Não era um loiro natural mas enganava qualquer um que o
via de longe. Ela gostava das roupas coloridas, “me deixa mais jovem” - pensou. No seu rosto algumas rugas estavam surgindo, mesmo ela já tendo feito algumas plásticas. O dia estava um pouco nublado, mas muito abafado, fazendo um pingo de suor cair. Ela começou a escolher suas roupas, e resolveu colocar uma camiseta regata listrada com laranja, amarelo e vermelho, ela colocou um shorts laranja e um chinelo confortável de uma marca boa. “Hoje vai ser um grande dia” - pensou. Ela não gostava muito de seu trabalho, mas precisava dele para pagar umas dividas que ela tinha com umas lojas. Ela colocou uma garrafa térmica cheia de água em sua bolsa e foi para o seu trabalho, a escola.
Ao chegar na escola todo mundo cumprimentava
- Bom dia professora Cristina
- Bom dia - disse Cristina com um sorriso meigo
Cristina era uma professora muito inteligente mas tinha dificuldade de passar conhecimento aos alunos, principalmente quando os alunos não paravam de falar. Os alunos falavam tanto que Cristina não conseguia nem pensar
- já estou saturada de vocês - foi a única coisa que Cristina conseguiu falar.



AHUSIJDFJKDOSFJISAODKFSJI te amo Mehler s2s2 -n

Nada fora do normal (?)


Era como se ele estivesse cego.
A lua batia na pele dela e trazia algo de especial em si, talvez a forma de como ela se encontrava, sentada naquele banco de mármore , o fizesse se sentir vivo...
- Você é linda. - Ele disse com um sorriso nos lábios, sentado na mesa de mármore que acompanhava o banco, a direita dela. Como resposta, Beatriz sorriu, sem desviar os olhos do luar. Afinal, havia realmente algo de especial...
- A noite está linda, não está? - Ela sorriu, virando delicadamente se rosto de encontro ao dele. Os olhares se encontraram e ele imaginou que se fosse há alguns anos atrás, ela estaria corada de vergonha.
- Sim, como naquela vez... - Foi a unica coisa que Mat conseguiu responder.

-


Era como se nada demais tivesse acontecido. Agora fazia mais ou menos um ano.
A dor estava praticamente curada, quando ninguém comentava sobre o assunto, mas mesmo assim, ainda existia um vazio.


O vento soprava forte contra seu corpo, mas nada que de fato a incomodasse. Agora a dor ia e vinha e ela sentia-se constantemente com frio.
Depois de olhar durante um tempo para o nome escrito na pedra, ela não suportou.
Seus joelhos cairam sobre o gramado verde e as lágrimas escorreram quase de imediato. O sentimento de culpa que ela tanto escondia caiu sobre seus ombros.
As mãos apertavam com força a grama que estava molhada devido as lágrimas...
"Eu não deveria nunca, ter feito isso..." Ela pensou tentando se recompor...
Seu olhar percorreu mais uma vez aquelas letras cravadas no tumulo, como se esperasse que de repente o nome mudasse e tudo não passasse de um engano.
Pensar que aquele olhar penetrante e serio, que tanto a fazia se sentir acolhida não voltaria mais era inaceitavel. Aquele abraço forte, no qual realmente se sentia segura... E o beijo... Não! Ela não se permitiria pensar nisso.
Aceitar o fim ainda permanecia seu maior desafio.


-
agradeço a Velma por ter coisado o ultimo trecho -q :*

Resfriado.

Minha garganta está ardendo
Gelada está minha mão
Meu corpo está doendo
Sinto algo em meu pulmão.
Meu olho está lacrimejando
Parece até que estou chorando
Tampado está meu nariz
Deve ser algo que ontem fiz
Mesmo que não pareça
Quente está minha cabeça
Estou debaixo de um cobertor
Tomando um chá bem quente
Acabei de tirar o termômetro
Descobri que estou doente


















Mikari poetaa -n
AHUDSFDGHIFSDGUHI minha gripe me inspirou KKKK

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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Sonho do Rean


Ao fazer 18 anos, finalmente Rean conseguiu realizar seu sonho de infância. Ele sonhava com aquele dia desde os 5 anos de idade, ele economizou cada centavo que ganhava, trabalhou o Maximo que pode; Aos 9 anos ele passava cada peças de roupa de sua vizinha, a dona Clotilde por 5 centavos, começou a trabalhar fora de casa com 14 anos em uma lanchonete, e ele até perdeu muitas namoradas por estar economizando demais. Seu pai Gilmar não tinha muitas condições de realizar o sonho do filho, ele trabalhava o dia inteiro no lixão, pois não tinha estudo para arranjar um emprego melhor, e sua mãe Matilde trabalhava de empregada domestica em uma casa de um ex- deputado rico. Rean morava no interior de Londrina, Paraná. e ele tinha 2 irmãos mais velhos que trabalhavam em São Paulo e que vinham fazer uma visita raramente, muitas vezes só no natal, esses irmãos ajudaram a realizar o sonho de Rean, emprestando um pouco de dinheiro; Ele tinha também 3 irmãos mais jovens na qual ele tinha que ajudar a cuidar; Ele tinha um celular que ganhou de aniversário de um amigo e das poucas musicas que cabiam, lá estava Lady Gaga. No celular dele só tinha musica dela; Ele estava começando a faculdade de administração esse ano, e então já estava na hora de ir. Ele acabara de comprar o objeto que tanto cobiçara, nunca tinha tido um igual antes, e então quando menos ele esperava o pior aconteceu.
Ele ouviu um barulho estrondoso, havia sangue pingando por toda parte, ele sentia seu corpo tremendo, e sua cabeça doía um pouco, Rean ainda não tinha entendido direito o que aconteceu; Na frente dele havia um homem no chão, com ferimentos graves, isto deixou Rean confuso “eu que fiz isso?” pensou.
Rean estava aterrorizado com ele mesmo, ele se sentia um monstro, não suportava ver tanto sangue no chão; o Homem gritava, fazendo um grande esforço
Rean ficou apavorado, e quis nunca ter comprado aquela maquina assassina, maquina mortal... o seu primeiro carro.



talvez esta historia tenha continuação hm.

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Segunda


Hoje eu achei que seria um dia típico, normal sabe ? Até chegar na aula de Português.
O professor, depois de ler as histórias que a Mika linda e absoluta escreveu, resolveu que ela teria que apresentar para ele uma história toda sexta -QQQ ai ela ficou de cara comigo D: só porque eu "roubei" o caderno dela e mostrei pro professor porque gostei da história u.u e ele ainda virou e disse assim pra mim "você está encarregada de me mostrar os textos".
Ai a Mika linds, olhou pra mim com uma cara de demoníaca e eu fiquei com medo D: enfim, foi isso, fim -QQ

domingo, 15 de agosto de 2010

Domingo -q

Ontem pela primeira vez na vida, eu vi a cidade de São Paulo de uma maneira completamente diferente. Vocês devem estar se perguntando “ poxa, se a menina ai vai falar do dia de ontem, porque não coloca o nome do tópico de sábado ? “ enfim, eu também não sei, mas vai ser isso mesmo –QQ Voltando ao foco ninds e absoluto kk.

Estava eu mongando prestando atenção nos autos prédios de São Paulo, e sei lá, deu um aperto no peito, uma emoção e uma vontade de chorar MAREAN SUA EMO QQ mas sei lá, eu descobri que sou nacionalista (?) e acho que nunca tive tanto orgulho de ser Brasileira, Paulista, Paulistana que torce pro São Paulo \o/ Fim.
bgs bgs :*


Só postei pra vocês não ficarem sem nada er... NAAAAAAAAAA1 Q s2

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

tão pequena...


Como algo tão pequeno
Pode fazer diferença
Em um mundo tão grande?
Algo tão insignificante
Quase do tamanho de uma cadeira
Com seus olhinhos brilhando,
Tanta curiosidade,
Olhou para mim
- Hey criança, o que está fazendo com este celular na mão?
- não sou mais criança - disse uma voz baixa, a menina franzia a testa e colocou a mão na cintura - e estou mandando mensagens!
Hoje em dia as crianças estão envolvidas com a tecnologia cada vez mais cedo - pensei
A menina sorria e digitava rapidamente naquele celular
- sua mãe sabe que você fica mandando tantas mensagens? - puxei assunto
- sabe, ela só não sabe para quem - disse a menina vidrada no pequeno aparelho eletrônico
- você manda mensagens para estranhos? - perguntei pasma
- não exatamente... Eu conheci essa menina pela internet! - dizia ela entediada
Agora eu estava completamente incorfomada, não agüentei e perguntei.
- Qual é o sue nome?
- Mariana de Oliveira Gamaliel Caetano.
Ela dizia normalmente, sem se importar de estar falando o nome inteiro para uma estranha


HEEEEEY, dedico para a Marean, ela me inspirou *-* KK
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