domingo, 10 de abril de 2011

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As horas passam e eu me pego no mesmo lugar, novamente. Num quarto pequeno e apertado, com apenas uma vela em cima de uma mesa de centro, a chama da vela quase se apagando. 
Estou sentado no chão, encostado na parede, de pernas juntas e dobradas, com a cabeça baixa. A pequena chama da vela, não me clareia, e eu não consigo olha-la. Sua pouca claridade penetra em meus olhos acostumados com a escuridão, me mostrando os rostos que tanto tento esquecer. Um barulho de pingos da água, ao baterem no chão, ecoam até chegarem em meus ouvidos, acostumados com os choros e gritos. Então percebo que estou sozinho e nu, no escuro e no frio...

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